2008 está acabando. E não sei quantas vezes eu implorei pra que esse momento chegasse. Não foi um ano fácil. 2008 vai ser lembrado pelo colapso da minha família, o ano que ouvi minha mãe dizer coisas que queria nunca ter ouvido. Mas também foi o ano que minha família se uniu como nunca antes pra tentar resolver seus problemas. Nunca tanta gente veio em nosso auxílio. E acho que realmente muita coisa boa pode ser tirada dessa experiência, principalmente pelos meus irmãos.
Também lembrarei como o ano que raspei a cabeça e brotou autoconfiança. Algumas tentativas de relacionamento frustradas e um corte de cabelo me fizeram repensar minha postura com muitas coisas. E fiz coisas que não fazia a tanto tempo, e parei de analisar cada passo que eu dava e deixei me divertir com mais liberdade, mais prazer, mais equilíbrio.
Foi o ano que me formei, que fiquei desempregado e por um tempo esqueci como ser uma pessoa positiva, e feliz. E quando tava muito ocupado pensando em pouca miséria, eu fui pra Fortaleza. Surreal. Viagem de auto-descoberta típica de filme ruim americano. Conheci as pessoas certas na hora certa e voltei bem diferente do que fui. Acho que foi nesse momento que tomei as rédeas da situação, e decidi não ir com a maré. Tava na hora de tomar algumas atitudes. E elas foram tomadas.
Foi o ano que entrei na Conspira. Isso por si só dava páginas e páginas de texto. Mas a maioria reclamação irritante de alguém recém inserido no mercado de trabalho e que não tem acesso as CLT. No fundo, foi a melhor coisa e a pior coisa que me aconteceu. E é disso que eu preciso.
2008 foi difícil. Mas pra 2009 eu só to agendando desafios. Sair de casa, ser promovido, conhecer mais pessoas, de preferência algumas interessantes, quem sabe fazer uma viagem. Quebrar a cara, e seguir andando, andando, andando...
domingo, 28 de dezembro de 2008
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